segunda-feira, dezembro 20

É verão, tempo de muita chuva, lama e trilhas pesadas

Pessoal,

Segue abaixo o relato da última trilha do JC Juiz de Fora, realizada dias 18 e 19 em Curral Novo, pertinho de Barbacena, na trilha das Goiabas.

COMPANHEIROS,
 
Alma lavada!! Este é o termo que podemos usar para definir como nos sentimos após a realização da última trilha do ano.
 
Obrigado a todos que participaram.
 
Vamos aos relatos:
 
Nos encontramos às 6:30 h no estacionamento do posto Barreira do Triunfo e de lá saímos as 7 horas em direção ao Pachecão, em Santos Dumont.
Lá aguardamos a chegada de mais alguns retardatários e com um total de 20 jeeps nos deslocamos em direção a estrada de Cabangu, para encontrarmos com o Zé Peão, nosso guia de lá.
 
Às 8:30 h já estávamos na trilha, com um total de 26 jeeps, agora acompanhados pelos jipeiros de Santos Dumont.
 
Logo no primeiro atoleiro, um desafio. Ultrapassar o obstáculo sem ficar agarrado. Nem todos tentaram devido ao fato de termos muita lama ainda pela frente.
 
Vencido este, houve uma divisão da turma porque o bloco da frente, aqueles que não ficaram tentando ultrapassar o primeiro obstáculo, se distanciou e foi providenciando a arrumação de locais onde passaríamos. Ponte caída, árvores à frente caídas.
 
Alguns problemas mecânicos começaram a aparecer: quebra de transmissão, perda de freio, vazamento de óleo, tinha de tudo um pouco.
Mas todos trabalhando e ajudando o que foi uma satisfação muito grande.
 
Chegando no obstáculo final, já perto da área do acampamento já avistamos o pessoal que veio pela trilha ao contrário.
Foram mais 12 jeeps que se juntaram ao comboio principal para participarem do acampamento.
 
Este obstáculo final foi um desafio. O primeiro jeep teve de ser puxado pelo guincho em árvore porque não conseguiu vencer o barro. Depois o da frente sempre aguardava o de trás para atravessar o atoleiro. Houve guerreiros que conseguiram sem ajuda.
O mais difícil foi atravessar os jeeps que já estavam com problema: ou não funcionavam ou 4x2. Aí sim foi peleja.
 
Enquanto isso o pessoal que já havia passado estava agora tentando ajudar os jeeps que não conseguiam subir a margem do segundo rio. Ali deu de tudo. Jeep tombado que colou no fundo do rio, guincho queimado, pessoal nervoso, mas enquanto isso as barracas já estavam sendo montadas e a cozinha coletiva armada.
São Pedro ajudou e durante o dia todo não choveu (mas espera que a história continua).
 
O pessoal ia revesando. Vinha no acampamento fazer uma boquinha e voltava para ajudar o  restante a subir a margem. Foi colocado um ponto de ancoragem fincado na margem que ajudou a encaixar o guincho e subir. Quando não tinha guincho ia puxado na cinta mesmo.
E teve um jeep que continua agarrado no fundo do rio, tombado meio de lado.
E lá ficou por um bom tempo, até que numa conjunção de forças (ficou bom isso!) conseguimos tirá-lo de lá. Só de lá, de onde estava meio que de ladinho. Mas foi acertar que voltou atolar e agora com as quatro rodas. Dormiu naquele lugar mesmo porque a noite já havia caído e não adiantava ficar tentando porque não se via mais nada.
Mas o restante do pessoal que ainda estava no último obstáculo de lama ainda continuava na peleja.
Foi tanta peleja que muitos não chegaram no acampamento. Dormiram por lá mesmo, dentro dos jeeps ou nas barracas improvisadas nos locais.
 
Enquanto isso no acampamento o bife no disco de arado comia solto. Muita conversa, histórias, cerveja, cachaça, piadas e alegria.
São Pedro resolveu então dar uma mãozinha na festa. Abriu o reservatório e deixou cair um temporal. Os que estavam no acampamento se juntaram todos debaixo do toldo armado e continuaram a saborear a carne e agora a preparar o macarrão com a melhor água - a da chuva que lavava o toldo (melhor?).
E o pessoal no atoleiro, se atolando cada vez mais.
 
Lá pelas tantas, cansados, porque todo guerreiro chega uma hora que tem que dormir, aos poucos um a um foi se recolhendo e alguns tendo a grata satisfação de ao entrar na barraca verificar que estava cheia dágua. Eram verdadeiros Titanics naufragando.
Mas a necessidade do sono era grande e superou a dificuldade.
 
No domingo pela manhã após o café, suco e pão, fomos tirar o jeep agarrado. Mais uma vez numa conjunção de forças (gostei disso) conseguimos tirar o troller do Wandinho (pronto falei quem era) do lugar. Aí a peleja começou para subir as goiabeiras.
 
Mas tudo bem. Tinhamos o dia inteiro e era bem cedo!!
Lá pelas 12 horas conseguimos colocar todos na trilha de volta prá casa.
 
Tudo filmado, retratado (putz) vamos editar e colocaremos a disposição de todos.
 
Segundo depoimentos obtidos este foi o melhor de todos. Em matéria de dificuldade - aumentou, de participação - melhorou, aproveitamento - ideal, e relaxamento - excelente.
 
Ano que vem tem mais!
Até lá! E em breve teremos a fotos no nosso site - blog (www.jeepclubjf.com.br)
Abcs a todos
Feliz Natal!!
Totonho e toda a diretoria do Jeep Club Juiz de Fora

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